domingo, 6 de janeiro de 2008

SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER


Magnífica a matéria assinada pela jornalista Daniela Pinheiro na Revista Piauí sob o título: O consultor José Dirceu, leitura obrigatória para quem gosta de acompanhar o modo de ser palaciano e adjacente.
Mas o fato que chamou mais a atenção recentemente foi a eleição do craque de futebol Kaká como o melhor jogador do mundo no ano de 2007. Não propriamente sua escolha, porque óbvia, mas sua atitude em relação aos lideres “religiosos” da igreja que freqüenta. Fica difícil a um pobre mortal compreender como é que um cara como ele não percebe o que está acontecendo e não só oferece dinheiro, como doa o maior troféu de sua carreira para ficar exposto na sede da Igreja.
Aparentemente, parece que a admiração do rapaz por seus líderes está acima de qualquer suspeita, que eles podem fazer o que quiserem que sempre será em nome do bem do povo de Deus e de sua igreja. Alguém diria que este tipo de comportamento assemelha-se a um certo fanatismo ou tipo de alienação que o impede de reconhecer o que de fato está ocorrendo no meio do seu grupo.
Alguns querem fazer do Kaká um exemplo para a nossa juventude. Pera lá moçada, assim também é de mais. O comportamento babaca e xiita do garoto em não perceber nada do que está acontecendo a sua volta e ainda fazer proselitismo de uns valores anacrônicos só serve mesmo para dar emprego e lucro a espertalhões de vários matizes.
Fala mais Zé que vai ser bom pra todo mundo.
Sarava!

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